Ao saber do caso, da Austrália, a jornalista comunicou ao ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. Antes, ela soube que a mesma entrevista havia sido concedida a uma rádio no Canadá e a outra em Angola.
Como tudo aconteceu
Beatriz Wagner foi contatada por e-mail por um homem dizendo-se assessor que se identificou como Caio Martins. Ele sugeria uma entrevista de Lula para falar da segurança do Rio de Janeiro nos jogos olímpicos.
Em princípio, ela desconfiou pela baixa qualidade da ligação, o que não é comum para uma linha da Presidência da República, conforme ela mesma conta no áudio que tem um trecho da entrevista do falso Lula. Depois, quando o falso Lula disse conhecer bem a Austrália, o que ela duvidou, pois em 15 anos que trabalha naquela emissora, nunca soube da presença do presidente. Outra desconfiança surgiu quando o entrevistado chamou o presidente americano, Barack Obama de “meu amigo escurinho”.
Ao ouvir um trote do programa Chupim, da Metropolitana, à rádio Nacional de Angola, o correspondente da SBS percebeu ter o mesmo teor da entrevista concedida à Beatriz.A rádio Metropolitana informou ao Comunique-se que não vai se pronunciar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário