Em entrevista, o humorista fala da morte e da esperança de voltar à TV dos Marinho
Eu acho que os artistas, celebridades, deveriam ter um certo cuidado ao expor suas intimidades, especialmente quando estão em baixa. Quando estão em alta na mídia, esnobam e formam na cabeça dos fans um modelo bem sucedido de pessoa. Um modelo que muitas pessoas se espelham.
Faço esse comentário por conta da reportagem da revista IstoÉ, com Chico Anísio, feita por Leonardo Attuch, intitulada “Chico, um gênio esquecido”. O texto mostra a que se resumiu a vida de um ilustre humorista e produtor de personagens marcantes na televisão brasileira.
Ele, que luta contra um enfisema pulmonar (adquirido depois de muito consumo de nicotina), fala que seu fim está próximo, mas, ao mesmo tempo, diz que espera ansiosamente um pedido dos Marinho para voltar às telas. O trecho do texto que trata desse assunto é de dar pena. É quando diz que cada vez que o telefone toca, Chico se enche de esperança de ouvir a voz de um dos donos da Globo pedindo seu retorno.
Enquanto fala da morte e até cita Hamlet, de Shakespeare ("Morrer, dormir - talvez sonhar!"), ele diz que tem disposição e procura um teatro para apresentar seus novos personagens. Diz também que se sente em condições de trabalhar por mais 10 ou 15 anos.
Na reportagem, ele reclama da geladeira e do salário da Globo, hoje de “apenas ” 100 mil reais, quando já recebeu até R$ 400 mil.Dá uma olhada na matéria. Veja a que ponto chegou Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho.
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