domingo, 9 de junho de 2013
O jornalismo e as novas mídias
Como tem sido o desempenho do jornalismo frente à convergência de mídias? Este é o tema do debate que o Senac-SP, unidade Lapa Scipião, estará promovendo no dia 22 de junho, das 10h às 12h, com inscrição gratuita.
Para tratar do assunto, estarão participando o jornalista da TV Cultura, Aldo Quiroga, apresentador de programas como o Primeira Página; o colunista do Estadão, Renato Cruz, que também é professor do Centro Universitário Senac; o jornalista, pesquisador e professor Rafael Venâncio, do Senac-SP, coordenador do curso de Rádio e TV da FMU; e o blogueiro Mauro Galasso, ex-aluno da pós-graduação do Senac Scipião e autor do site Leollo Lanzone, revista eletrônica de entretenimento do cenário gay. O debate será mediado pela coordenadora dos cursos de pós-graduação em comunicação da unidade, Ivone Rocha.
O debate "O jornalismo e as novas mídias" tem o apoio do curso de pós-graduação em Produção e Gestão Jornalística, que está com inscrições abertas para novas turmas que iniciam em agosto.
O Senac Lapa Scipião fica na rua Scipião, 67 - Lapa, próximo à estação de trem e à Estação Ciência, em São Paulo.
Conheça também os demais cursos de pós-graduação do Senac Scipião.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Seminário discute a responsabilidade do voto de cada cidadão
O Movimento Voto Consciente, em parceria com o Adote um Vereador,
realizará no dia 26 de abril, às 19 h, na Camara Municipal de São Paulo, o
seminário Eleições 2012, a Responsabilidade do Voto.
O evento, aberto ao público e gratuito, é bastante oportuno, tendo em vista este ser um ano de eleições
municipais, e pretende esclarecer os papeis do vereador, do prefeito, do
Legislativo e do Executivo. Visa também oferecer ao cidadão um melhor
entendimento de sua responsabilidade na condução das políticas públicas
necessárias para promover a cidadania e abordar o apoio da internet na
participação política e sua contribuição nas eleições.
Participarão da mesa o presidente da Câmara Municipal, José Police
Neto; o presidente do Movimento Voto
Consciente, Danilo Barboza; o historiador, Marco Antonio Villa, professor
do Departamento de Ciências Sociais da Universidade de São Carlos
(UFSCar); o professor e Ph.D. em comunicação digital
pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP),
Luli Hadfahrer; com a mediação do jornalista Luiz Motta, ex-repórter e apresentador da Rádio CBN e Eldorado.
Seminário: Eleições 2012, a Responsabilidade do Voto
Data: 26 de abril (quinta-feira) às 19h
Local: Câmara Municipal de São Paulo
Endereço: Viaduto Jacareí, s/nº , centro de São Paulo
Auditório Prestes Maia, 1o andar
Entrada gratuita
quarta-feira, 28 de março de 2012
Saiba quem são os vereadores fujões da CPI do Hospital Sorocabana
Dos 49 vereadores que registraram presença na sessão da Câmara Municipal de São Paulo para votar a CPI do Hospital Sorocabana (Lapa), 27 se evadiram justamente na hora da votação. Teriam todos sido afetados por uma crise intestinal no mesmo momento?
Sem zoeira, eles precisam responder aos seus eleitores!
Cerca de cem manifestantes que
compareceram ao plenário da Câmara na tarde desta terça-feira (27) saíram
de lá perplexos, sem entender o que aconteceu. Eles foram à sessão para
cobrar dos vereadores a votação do pedido de CPI do Hospital Sorocabana, mas os
parlamentares “fugiram” do plenário. Resultado: por falta de quórum, nada foi decidido.
O mais curioso é que 49 vereadores
registraram presença no início dos trabalhos. Contudo, apenas 22
participaram no momento de votar a CPI: 18
favoráveis e quatro abstenções. Como era necessário o número mínimo de 28
votantes, não houve decisão. O que aconteceu com os outros 27 vereadores
que ainda estavam na Casa é um grande mistério. Quem sabe uma checagem nos banheiros da Câmara pode identificar.
Para quem estava presente ficou a
impressão de que nenhum dos parlamentares “desaparecidos” quis se indispor com
o público. Afinal, estamos em ano de eleições: é mais fácil sumir do que votar
contra o clamor popular. Isso ocorre, comenta-se, porque também nenhum deles
quer contrariar o governo do prefeito Kassab, que não tem o menor interesse na
investigação sobre desvio de dinheiro público naquele hospital, localizado
na Lapa (zona oeste), construído com contribuições da categoria ferroviária e
que se encontra fechado há um ano e meio.
O Regimento Interno da Câmara diz que
é obrigatório haver pelo menos duas CPIs em funcionamento simultaneamente. No
momento, não há nenhuma - as duas últimas encerraram seus trabalhos em
fevereiro. Porém, costuma-se ouvir nos corredores daquele parlamento que a base de sustentação do
prefeito articula aprovar duas novas comissões de inquérito que sejam
palatáveis ao Executivo.
Entre os 27 parlamentares que deixaram
deliberadamente de registrar voto sobre o tema na sessão desta terça-feira,
vários ainda estavam no plenário. Entretanto, fizeram de conta que não era com eles e
ignoraram o apelo dos usuários do hospital, ex-funcionários e ferroviários
aposentados. Será que algum desses vereadores se dispõe a explicar o que
aconteceu?
A população não entende por que eles ganham salários pagos pelo povo
para votar e simplesmente não votam.
Veja a lista dos 27 “fugitivos”:
Abou Anni (PV)
Adilson Amadeu (PTB)
Agnaldo Timóteo (PR)
Anibal de Freitas (PSDB)
Aurélio Nomura (PSDB)
Carlos Apolinario (DEM)
Claudinho de Souza (PSDB)
Claudio Prado (PDT)
Domingos Dissei (PSD)
Edir Sales (PSD)
Eliseu Gabriel (PSB)
Floriano Pesaro (PSDB)
Gilson Barreto (PSDB)
Goulart
(PSD)
José
Rolim (PSDB)
Juscelino Gadelha (PSB)
Milton Ferreira (PSD)
Milton Leite (Milton Leite)
Natalini (PV)
Noemi Nonato (PSB)
Paulo Frange (PTB)
Ricardo Teixeira (PV)
Roberto Tripoli (PV)
Souza Santos (Souza Santos)
Tião Farias (PSDB)
Toninho Paiva (PR)
Ushitaro Kamia (PSD)Sabemos que parte desses vereadores são adotados por eleitores. Será que eles poderiam dizer o que aconteceu?
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Evento em São Paulo prestigia a cultura gospel
Um dos segmentos da economia que
mais cresce, sobretudo no Brasil, é o mercado gospel. Pesquisa de Orçamentos
Familiares, do IBGE, aponta um crescimento de quatro milhões de evangélicos no
período de 2003 a 2009.
Para aproveitar as oportunidades que
esse setor oferece, será realizado em São Paulo o PRIMEIRO SALÃO INTERNACIONAL GOSPEL,
entre os dias 12 e 14 de abril, no Centro de Exposições Imigrantes, promovido
pelo Grupo MR1.
Um dos destaques do evento será o
apresentador Cid Moreira, homenageado já na cerimônia de abertura, por ser ele
o primeiro profissional a gravar a bíblia na íntegra no Brasil. Na ocasião, ele
e sua esposa, a jornalista Fátima Sampaio Moreira, darão autógrafos no livro “Boa
Noite”, escrito por ela, que traz a biografia de Cid.
Outras atrações do Salão
Além da área de exposições, com
dezenas de estandes de produtos relacionados ao setor, haverá seis auditórios
para apresentações simultâneas de grandes nomes da música gospel, em mais de
200 shows. O Salão contará também com o Espaço Hip-Hop, que levará ao público
espetáculos exclusivos e vários poetas de rua.
O evento contará ainda com o Espaço
Samba Gospel; a Exposição Cultural Gospel Memórias; o Fórum Nacional de Música
Gospel, discutindo tendências e o futuro do estilo musical; o Sing Festival,
visando descobrir novos talentos; entre outros.
Um pouco mais sobre o setor
Segundo o Grupo MR1, e com base em
informações do UOL, só no Brasil o mercado evangélico cresce 8% ao ano, sendo
mais de 55 milhões de evangélicos. Até o final de 2012, a expectativa é de que
esse número atinja a casa dos 60 milhões. E para 2020, a previsão é de um
índice próximo de 110 milhões pessoas, ou seja, metade da população brasileira.
Já a pesquisa do IBGE aponta um
crescimento de 4% para 14%, entre 2003 e 2009, Os dados confirmam, inclusive,
tendências registradas na década passada, com a queda da proporção de católicos
e protestantes e aumento dos que não se reconhecem em nenhuma religião. No
período da pesquisa, o instituto registrou uma subida dos sem religião de 5,1%
para 6,7%.
Veja mais informações sobre o PrimeiroSalão Internacional Gospel.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Cérebro e máquina estarão integrados e a internet como conhecemos irá desaparecer
Recentemente nomeado membro da Pontifícia Academia de
Ciências, no Vaticano, Miguel Nicolelis, um dos pesquisadores brasileiros de
maior prestígio, falou sobre o impacto da neurociência no futuro da humanidade.
Fez críticas à forma como são tratadas as pesquisas científicas no país e
comentou por que se declarou favorável à Dilma nas eleições.
Em uma longa entrevista ao
Estadão.com,
entende que as principais aplicações da neurociência com métodos de
reabilitação neurológica deverão ocorrem em curto prazo. Já as computacionais
ele prevê em um médio prazo. E, em longo prazo, “o corpo deixará de ser o fator
limitante da nossa ação no mundo”.
Ele vê avanços de pesquina na
medicina. O maior problema é engenharia e na busca por recursos para
desenvolver um projeto. “Outra linha de pesquisa importante em medicina é
Parkinson. No ano passado, publicamos um trabalho na Science. Estimulamos com
eletricidade a medula espinhal de ratos com Parkinson e conseguimos reverter o
congelamento motor característico da doença.”
Quanto ao compartilhamento dos nossos sentidos com os sistemas
computacionais, ele diz que em breve será puplicado um trabalho com uma novidade
explosiva, tratando, inclusive, de como a internet que conhecemos hoje vai
desaparecer.Haverá uma rede cerebral, em que a linguagem deixará de ser o
principal canal de comunicação. “Grandes empresas - como Google, Intel,
Microsoft - já tem suas divisões de interface cérebro-máquina”, disse o
pesquisador ao jornal. O resultado será a descoberta de que todos nós somos
muito parecidos.
Ele também faz críticas à gestão científica brasileira, por acreditar
que o talento humano é sufocado por normas absurdas das universidades, que
trata a pesquisa de forma amadora. “Nós preferimos tirar cientistas que
despontaram da academia. Aqui no Brasil há a cultura de que, subindo na
carreira científica, o último passo de glória é virar um administrador do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do
Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) ou da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (Fapesp). É uma tragédia.”
Em relação ao futuro dos jovens pesquisadores, Nicolelis lamenta a
dificuldade de se conseguir dinheiro, principalmente quando não são
pesquisadores do CNPq. “Você precisa ser um cardeal da academia para conseguir
dinheiro e sobressair”, diz. Ele espera uma mudança de atitude por parte do
novo ministro da Ciência e Tecnologia.
A entrevista completa está no site do Estadão.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Justiça social é possível
Tarde de sábado chuvosa. Centro de São Paulo. Comércio
fechando as portas. Muita, muita gente na expectativa de chegar em casa. Menos
um grupo de pessoas que insistia em continuar nas dependências do Pátio do
Colégio, em São Paulo. Em comum, tinham esses objetivos: o direito à cidadania,
justiça social e ética.
Foi um encontro de quatro horas, o
suficiente para preparar um conjunto de oito propostas a serem levadas pelo
Movimento Voto Consciente e Adote um Vereador ao Consocial (ConferênciaNacional sobre Transparência e Controle Social ) cujo objetivo é “promover a transparência pública e estimular
a participação da sociedade no acompanhamento da gestão pública, contribuindo
para um controle social mais efetivo e democrático que garanta o uso correto e
eficiente do dinheiro público”.
Não posso informar ainda as
propostas ali apresentadas, mas garanto, todas elas nos direcionam a um Brasil
mais justo. Valeu pessoal, por uma tarde tão bacana!
Saiba mais sobre a Consocial.
Foto: @AlecirMacedo
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